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Normas e Regulamentos: Garantindo Conformidade e Segurança em espaços confinados.

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imagem bombeiro feminina com equipamento de segurança

Trabalhar em espaços confinados pode ser desafiador e perigoso. Neste artigo, exploraremos as medidas de proteção essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores em ambientes restritos. Desde definições básicas até inovações tecnológicas, abordaremos cada aspecto crucial.

Introdução

A Norma Regulamentadora 33 (NR-33), aprovada em 2011, é uma norma que estabelece medidas de proteção para o trabalho em espaços confinados. Ela visa garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que exercem atividades em ambientes com características específicas que os tornam perigosos.

Objetivo da NR 33:

  • Estabelecer medidas de proteção para o trabalho em espaços confinados.

  • Garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.

  • Prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

O que são espaços confinados?

Segundo a NR 33, um espaço confinado é:

  • Um ambiente totalmente ou parcialmente fechado, com volume limitado e abertura restrita, que:

  • Possua algum dos seguintes riscos:

  • Atmosfera com deficiência de oxigênio ou com gases e vapores inflamáveis ou tóxicos.

  • Risco de incêndio ou explosão.

  • Risco de afogamento.

  • Risco de soterramento.

  • Presença de animais peçonhentos.

  • Não seja projetado para ocupação humana contínua.

Equipamentos de segurança

A Norma Regulamentadora 33 (NR 33) estabelece os requisitos mínimos para a segurança e saúde no trabalho em espaços confinados. Entre os requisitos, estão os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que devem ser utilizados pelos trabalhadores para minimizar os riscos à saúde e à segurança.

Os principais EPIs exigidos pela NR 33 são:

Proteção respiratória:

  • Respiradores autônomos de ar comprimido (AR): fornecem ar respirável ao trabalhador por um período determinado.

  • Respiradores de ar purificador com filtro: purificam o ar ambiente antes de ser respirado pelo trabalhador.

Proteção da cabeça:

  • Capacete de segurança: protege a cabeça contra impactos, perfurações e choques elétricos.

Proteção dos olhos e face:

  • Óculos de segurança: protegem os olhos contra impactos, partículas volantes e produtos químicos.

  • Máscara de proteção facial: protege o rosto contra impactos, partículas volantes e produtos químicos.

Proteção auditiva:

  • Protetores auriculares: protegem os ouvidos contra ruídos excessivos.

Proteção do corpo:

  • Traje de proteção: protege o corpo contra produtos químicos, contaminantes biológicos e outros riscos.

  • Botas de segurança: protegem os pés contra impactos, perfurações, produtos químicos e outros riscos.

Proteção contra quedas:

  • Cinto de segurança: protege o trabalhador contra quedas de altura.

  • Tripé de segurança: equipamento utilizado para acessar e sair de espaços confinados

Outros EPIs que podem ser necessários, dependendo dos riscos presentes no espaço confinado:

  • Luvas de segurança: protegem as mãos contra cortes, perfurações, produtos químicos e outros riscos.

  • Protetor solar: protege a pele contra os raios solares.

  • Repelente de insetos: protege contra picadas de insetos.

É importante ressaltar que a escolha dos EPIs deve ser feita por um profissional qualificado, que leve em consideração os riscos presentes no espaço confinado.

Além dos EPIs, a NR 33 também exige outras medidas de segurança, como:

  • Análise de riscos: deve ser realizada antes da entrada no espaço confinado para identificar e avaliar os riscos presentes.

  • Emissão da Permissão de Entrada e Trabalho (PET): documento que autoriza a entrada e o trabalho no espaço confinado.

  • Monitoramento da atmosfera: deve ser realizado para garantir que a atmosfera do espaço confinado seja segura para o trabalho.

  • Sinalização: o espaço confinado deve ser sinalizado de forma adequada para advertir sobre os perigos presentes.

  • Treinamento: os trabalhadores que exercem atividades em espaços confinados devem receber treinamento específico sobre os riscos e medidas de proteção.

Procedimentos operacionais seguros

A criação de Procedimentos Operacionais Seguros (SOPs) é uma prática vital. A comunicação eficiente é essencial para garantir que todos os membros da equipe estejam cientes dos procedimentos e possam agir de maneira coordenada em caso de emergência.

Monitoramento e avaliação de riscos

Tecnologias avançadas, como sensores e câmeras, são usadas para monitorar continuamente os espaços confinados.

A avaliação regular de riscos é necessária para garantir que qualquer mudança nas condições seja identificada e abordada prontamente.

Treinamento e Capacitação

A NR 33 exige que os trabalhadores e o pessoal de supervisão recebam treinamento específico sobre os riscos e medidas de proteção no trabalho em espaços confinados. O treinamento deve ser realizado por profissionais qualificados e abranger os seguintes temas:

  • Reconhecimento de espaços confinados.

  • Perigos e riscos em espaços confinados.

  • Medidas de controle de riscos.

  • Equipamentos de proteção individual e coletiva.

  • Procedimentos de entrada e saída de espaços confinados.

  • Planos de emergência.

  • Comunicação e sinalização.

Responsabilidade dos empregadores e empregados

A NR 33 define as responsabilidades do empregador, do empregado e do supervisor quanto à segurança e saúde no trabalho em espaços confinados.

Empregador:

  • Cabe ao empregador garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, fornecendo os EPIs adequados, realizando a análise de riscos e elaborando a PET.

  • O empregador também deve garantir que os trabalhadores recebam treinamento específico sobre os riscos e medidas de proteção.

Empregado:

  • O empregado deve seguir as normas de segurança e saúde no trabalho, utilizar os EPIs adequados e comunicar ao supervisor qualquer situação de risco.

Inovações tecnológicas na NR 33

A NR 33, norma regulamentadora que estabelece medidas de proteção para o trabalho em espaços confinados, está em constante evolução para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores. As inovações tecnológicas surgem como ferramentas valiosas para aprimorar a aplicação da norma e elevar o nível de segurança nesse tipo de ambiente.

1. Monitoramento Atmosférico Avançado:

  • Sensores inteligentes e drones monitoram continuamente a qualidade do ar em tempo real, detectando gases tóxicos, oxigênio deficiente e outras condições perigosas.

  • Alertas automáticos são enviados em caso de risco iminente, permitindo evacuação rápida e segura.

  • A análise de dados coletados fornece insights valiosos para a prevenção de acidentes e a otimização da ventilação.

2. Realidade Aumentada e Realidade Virtual para Treinamento:

  • Simulações imersivas recriam cenários reais de trabalho em espaços confinados, permitindo que os trabalhadores pratiquem procedimentos de segurança em um ambiente virtual seguro.

  • Treinamentos interativos e personalizados aumentam o engajamento e a retenção de conhecimento, tornando os trabalhadores mais preparados para lidar com situações de risco.

  • A tecnologia oferece flexibilidade para treinamentos remotos e à distância.

3. Robôs e Equipamentos Autônomos para Inspeção e Manutenção:

  • Robôs equipados com sensores e câmeras realizam inspeções detalhadas em áreas de difícil acesso, reduzindo a necessidade de entrada humana em espaços confinados.

  • Equipamentos autônomos executam tarefas repetitivas e perigosas, como limpeza e pintura, diminuindo o risco de acidentes para os trabalhadores.

  • A automação aumenta a eficiência e a produtividade das operações em espaços confinados.

4. Softwares de Gestão de Espaços Confinados:

  • Plataformas digitais centralizam informações sobre espaços confinados, incluindo análises de risco, registros de entrada e saída, histórico de manutenções e treinamentos.

  • Ferramentas automatizadas facilitam a gestão de Permissões de Entrada e Trabalho (PET), garantindo o cumprimento da NR 33.

  • A análise de dados coletados contribui para a tomada de decisões mais assertivas e a prevenção de incidentes.

5. Sistemas de Comunicação e Localização em Tempo Real:

  • Trabalhadores em espaços confinados são equipados com dispositivos que permitem comunicação instantânea com a equipe de segurança externa.

  • Sistemas de rastreamento monitoram a localização dos trabalhadores em tempo real, facilitando o resgate em caso de emergência.

  • A comunicação eficiente e a localização precisa aumentam a segurança e a capacidade de resposta em situações críticas.

6. Drones para Resgate e Evacuação:

  • Drones equipados com sistemas de içamento e transporte podem ser utilizados para resgatar trabalhadores em situações de emergência.

  • A tecnologia permite evacuação rápida e segura em áreas de difícil acesso, aumentando as chances de sobrevivência.

  • Drones também podem ser utilizados para entregar medicamentos e outros suprimentos para trabalhadores em perigo.

7. Impressão 3D de Equipamentos de Segurança Personalizados:

  • Equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacetes, botas e luvas, podem ser personalizados para cada trabalhador, utilizando tecnologia de impressão 3D.

  • A customização garante melhor ergonomia, conforto e proteção, aumentando a eficiência e a segurança do trabalho.

  • A tecnologia oferece soluções inovadoras para EPIs específicos para trabalhos em espaços confinados.

8. Internet das Coisas (IoT) para Monitoramento de Equipamentos:

  • Sensores conectados à internet monitoram o estado de equipamentos e ferramentas em tempo real, detectando falhas e deterioração antes que causem acidentes.

  • A análise preditiva de falhas permite a manutenção preventiva e evita a utilização de equipamentos danificados em espaços confinados.

  • A IoT aumenta a confiabilidade dos equipamentos e reduz o risco de acidentes.

Desafios enfrentados pelos trabalhadores

Os trabalhadores enfrentam diversos desafios no dia a dia, que podem ser divididos em três categorias principais:

1. Condições precárias de trabalho:

  • Salários baixos: A grande maioria dos trabalhadores brasileiros recebe menos de três salários mínimos, o que dificulta o acesso a moradia digna, alimentação adequada e outros bens e serviços essenciais.

  • Longas jornadas de trabalho: Muitos trabalhadores são obrigados a trabalhar mais de 8 horas por dia, o que pode levar ao esgotamento físico e mental, além de aumentar o risco de acidentes.

  • Falta de segurança no trabalho: Ambientes de trabalho insalubres e perigosos são comuns em diversos setores da economia, expondo os trabalhadores a doenças e acidentes.

  • Falta de acesso a direitos básicos: Muitos trabalhadores não têm acesso a férias, licenças médicas, seguro-desemprego e outros direitos básicos previstos na legislação.

2. Discriminação e desigualdade:

  • Racismo: Trabalhadores negros e indígenas são frequentemente discriminados no mercado de trabalho, recebendo menores salários e tendo menos oportunidades de progressão profissional.

  • Sexismo: As mulheres ainda enfrentam muitas dificuldades no mercado de trabalho, como a diferença salarial em relação aos homens, a sub-representação em cargos de liderança e a violência sexual.

  • Homofobia: Trabalhadores LGBTQIA+ podem ser vítimas de discriminação e exclusão no mercado de trabalho.

  • Pessoas com deficiência: As pessoas com deficiência ainda têm dificuldade em encontrar trabalho e se manterem empregadas.

3. Falta de representatividade e organização:

  • Sindicatos fragilizados: Os sindicatos, que deveriam defender os direitos dos trabalhadores, muitas vezes são fragilizados pela falta de recursos e pela cooptação por parte das empresas.

  • Falta de participação política: Os trabalhadores ainda têm pouca participação política, o que dificulta a defesa de seus interesses nas decisões do governo.

4. Algumas das principais lutas dos trabalhadores atualmente são:

  • Aumento do salário mínimo: Os trabalhadores reivindicam um salário mínimo que atenda às suas necessidades básicas, como alimentação, moradia, saúde e educação.

  • Redução da jornada de trabalho: Os trabalhadores defendem a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário, para ter mais tempo para suas famílias e lazer.

  • Melhoria das condições de trabalho: Os trabalhadores exigem ambientes de trabalho seguros e saudáveis, com acesso a equipamentos de proteção individual e coletiva.

  • Combate à discriminação: Os trabalhadores lutam por um mercado de trabalho livre de discriminação, onde todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de sua raça, sexo, orientação sexual ou religião.

  • Fortalecimento dos sindicatos: Os trabalhadores defendem o fortalecimento dos sindicatos para que possam ter mais voz na defesa de seus direitos.

Conclusão

Em conclusão, a segurança em espaços confinados é uma prioridade inegociável. Ao implementar medidas de proteção abrangentes, desde equipamentos adequados até inovações tecnológicas, podemos criar ambientes de trabalho mais seguros e sustentáveis.

FAQ

Quais são os principais riscos em espaços confinados?

Riscos incluem falta de ventilação, exposição a substâncias tóxicas e risco de engolfamento.

Por que é crucial monitorar continuamente os espaços confinados?

Monitoramento regular identifica mudanças nas condições, permitindo ação imediata.

Qual é o papel das empresas na conformidade com normas de segurança?

Empresas devem aderir a normas rigorosas para proteger trabalhadores e evitar penalidades.

Como a tecnologia está transformando a segurança em espaços confinados?

Drones, sensores e dispositivos avançados estão revolucionando a abordagem à segurança.

Onde a NR 33 é aplicada?

A NR-33 é aplicada em todos os locais de trabalho em que a atividade ocupacional possa gerar riscos, em caráter permanente ou temporário, a trabalhadores confinados, ou seja, aqueles que exercem atividades em espaços confinados.

O que caracteriza um espaço confinado NR 33?

De acordo com a NR-33, é considerado um espaço confinado, é um ambiente ou uma área que não são projetados para ocupação humana de forma contínua. Além disso, a ventilação presente é insuficiente para remover contaminantes ou a atmosfera é inadequada para a respiração humana. Os espaços confinados podem apresentar riscos graves e até mesmo fatais para os trabalhadores, como a falta de oxigênio, a exposição a gases tóxicos, o acúmulo de vapores e a possibilidade de quedas.

Como a NR 33 protege o trabalhador?

A NR-33 estabelece uma série de medidas de segurança para proteger os trabalhadores que atuam em espaços confinados. Entre as principais medidas, estão:

  • Avaliação prévia do espaço confinado;

  • Plano de entrada e saída do espaço confinado;

  • Equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados;

  • Treinamento dos trabalhadores;

  • Supervisão da atividade.

A NR-33 é uma norma importante para garantir a segurança dos trabalhadores que atuam em espaços confinados. É fundamental que todas as empresas que tenham trabalhadores nessas condições cumpram as exigências da norma, a fim de evitar acidentes graves e até mesmo fatais.

Quais os principais pontos da NR 33?

  • Avaliação prévia do espaço confinado: antes de qualquer trabalhador entrar em um espaço confinado, é necessário realizar uma avaliação prévia para identificar os riscos presentes e definir as medidas de segurança necessárias.

  • Plano de entrada e saída do espaço confinado: o plano de entrada e saída deve definir os procedimentos a serem seguidos pelos trabalhadores ao entrar e sair do espaço confinado.

  • Equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados: os trabalhadores que atuam em espaços confinados devem utilizar os EPIs adequados para proteger-se dos riscos presentes.

  • Treinamento dos trabalhadores: os trabalhadores que atuam em espaços confinados devem receber treinamento adequado para identificar e lidar com os riscos presentes.

  • Supervisão da atividade: a atividade em espaços confinados deve ser supervisionada por um profissional capacitado para garantir a segurança dos trabalhadores.

Quais os deveres do trabalhador no espaço confinado?

Além das medidas de segurança previstas na NR-33, os trabalhadores que atuam em espaços confinados também têm alguns deveres, como:

  • Utilizar os EPIs adequados;

  • Seguir os procedimentos definidos no plano de entrada e saída;

  • Comunicar qualquer alteração no estado do espaço confinado;

  • Seguir as orientações do supervisor.

Ao cumprir esses deveres, os trabalhadores contribuem para garantir a sua segurança e a segurança de seus colegas de trabalho.

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